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Aplicando o Design Thinking no RH

Por meio dos conceitos do Design Thinking, o RH é capaz de desenvolver novas formas de fazer as mesmas coisas, porém, com resultados muito mais positivos!
A ferramenta Design Thinking pode ser uma aliada do RH ao explorar uma melhor experiência do colaborador, colocando suas necessidades e percepções no centro da tomada de decisão. Dessa forma, a empresa se torna uma empregadora mais desejável, passando a atrair cada vez mais talentos para si.
Primeiramente, vamos entender o que é Design Thinking
Nascido para o mundo da inovação, o Design Thinking é uma abordagem singular para solução de problemas que leva primordialmente em conta a experiência do usuário. Baseada na empatia, colaboração e experimentação, busca considerar quem é impactado para, então, encontrar soluções para os problemas criados pelo desafio, focando nas partes interessadas e não no problema em si.
Apesar de ser uma ferramenta nascida no campo da inovação para o desenvolvimento de produtos e negócios, a abordagem centrada no fator humano é o que a faz ser muito útil para o RH. Ao trabalhar de forma a enxergar os colaboradores como clientes, aproveita-se seus feedbacks a fim de melhorar os processos.
Assim, com quatro princípios e as cinco fases do Design Thinking, o RH pode elevar seu desempenho. Vamos conhecer esses princípios e fases.
Os 04 princípios são:
Ser centrado no ser humano:  O método prima por compreender as necessidades e expectativas das partes interessadas para, então, solucionar questões pertinentes à instituição.
Ser interativo: O método busca, por meio da experimentação, perceber, avaliar, refinar e produzir uma solução condizente com os resultados obtidos pela experimentação, tirando a solução do campo das suposições e teorias e trazendo, por fim, para o campo da realidade.
Promover a colaboração por meio das partes interessadas: O método atinge com maior amplitude as ideias, sentimentos e perspectivas, tornando a solução mais efetiva ao baseá-la nas contribuições obtidas.
Explorar a Criatividade: O pensamento criativo é incentivado ao considerar com relevância a gama de informações obtidas de fontes diversas, promovendo, assim, o surgimento de soluções não convencionais. Então, com novos conceitos, os processos podem ser revistos, testados e modificados e, por fim, enriquecer o sistema.
As 05 fases são:
Empatia: Descobrir e reconhecer as percepções, sentimentos, necessidades e expectativas das partes envolvidas no problema a ser solucionado é o primeiro passo. Logo, isto pede um envolvimento próximo dos envolvidos a fim de coletar feedback, conduzir entrevistas, discussões e enquetes abertas ou fechadas. Sendo assim, este processo ajuda a ir além das suposições.
Definição: Com as informações obtidas na fase anterior, é hora de definir a questão central do problema. Esta deve ser centrada na pessoa e não na perspectiva da empresa. 
Exemplo:
Definição centrada na empresa: Precisamos reduzir os chamados no RH para as dúvidas relativas à Assistência Médica.
Definição centrada na pessoa: As pessoas precisam de uma fonte prática e acessível que sane suas dúvidas relativas à Assistência Médica.
Idealização: Esta é a fase em que se coloca em prática a criatividade. Aqui, você debate sobre as ideias e é encorajado a olhar para o problema de ângulos antes não considerados, ou seja, “pensar fora da caixa”.
Colocar em Teste/ Protótipo: Nesta fase, o modelo de solução é testado, podendo ser em pequena escala, projeto piloto etc. Isto lhe proporcionará dados para saber se o modelo deverá continuar, ser modificado ou ser descartado.
Teste final: A fase final envolve testar a solução e certificar que ela consegue se manter além do ambiente controlado da fase anterior e resistir a sua aplicação no mundo real. Certamente, a validação da proposta pelas partes interessadas constitui o resultado mais desejável. Então, caso necessário, mais ajustes podem ser feitos.
Concluindo:
Por fim, normalmente, tomamos decisões com base em nossas experiências passadas, replicando os mesmos modelos para novos eventos. Não que isto esteja errado, mas nos limita a não desenvolver novas perspectivas. Com o Design Thinking, conseguimos obter formas diferentes de soluções para os problemas. Mesmo que instintivamente profissionais de RH sejam centrados nos seres humanos, a aplicação dos princípios e fases do Design Thinking pode transformar o RH ao passar a olhar para os colaboradores como consumidores e o emprego como um produto. Dessa forma, se cria uma cultura de trabalho inspiradora e desejável em que o funcionário se sente parte essencial do sucesso da empresa ao ser ouvido e ser participante na solução de problemas.
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