Primeiramente, vamos entender o que é Design Thinking
Nascido para o mundo da inovação, o Design Thinking é uma abordagem singular para solução de problemas que leva primordialmente em conta a experiência do usuário. Baseada na empatia, colaboração e experimentação, busca considerar quem é impactado para, então, encontrar soluções para os problemas criados pelo desafio, focando nas partes interessadas e não no problema em si.
Apesar de ser uma ferramenta nascida no campo da inovação para o desenvolvimento de produtos e negócios, a abordagem centrada no fator humano é o que a faz ser muito útil para o RH. Ao trabalhar de forma a enxergar os colaboradores como clientes, aproveita-se seus feedbacks a fim de melhorar os processos.
Assim, com quatro princípios e as cinco fases do Design Thinking, o RH pode elevar seu desempenho. Vamos conhecer esses princípios e fases.
Ser centrado no ser humano: O método prima por compreender as necessidades e expectativas das partes interessadas para, então, solucionar questões pertinentes à instituição.
Promover a colaboração por meio das partes interessadas: O método atinge com maior amplitude as ideias, sentimentos e perspectivas, tornando a solução mais efetiva ao baseá-la nas contribuições obtidas.
Explorar a Criatividade: O pensamento criativo é incentivado ao considerar com relevância a gama de informações obtidas de fontes diversas, promovendo, assim, o surgimento de soluções não convencionais. Então, com novos conceitos, os processos podem ser revistos, testados e modificados e, por fim, enriquecer o sistema.
Definição centrada na empresa: Precisamos reduzir os chamados no RH para as dúvidas relativas à Assistência Médica.
Definição centrada na pessoa: As pessoas precisam de uma fonte prática e acessível que sane suas dúvidas relativas à Assistência Médica.
Idealização: Esta é a fase em que se coloca em prática a criatividade. Aqui, você debate sobre as ideias e é encorajado a olhar para o problema de ângulos antes não considerados, ou seja, “pensar fora da caixa”.
Colocar em Teste/ Protótipo: Nesta fase, o modelo de solução é testado, podendo ser em pequena escala, projeto piloto etc. Isto lhe proporcionará dados para saber se o modelo deverá continuar, ser modificado ou ser descartado.
Teste final: A fase final envolve testar a solução e certificar que ela consegue se manter além do ambiente controlado da fase anterior e resistir a sua aplicação no mundo real. Certamente, a validação da proposta pelas partes interessadas constitui o resultado mais desejável. Então, caso necessário, mais ajustes podem ser feitos.
Por fim, normalmente, tomamos decisões com base em nossas experiências passadas, replicando os mesmos modelos para novos eventos. Não que isto esteja errado, mas nos limita a não desenvolver novas perspectivas. Com o Design Thinking, conseguimos obter formas diferentes de soluções para os problemas. Mesmo que instintivamente profissionais de RH sejam centrados nos seres humanos, a aplicação dos princípios e fases do Design Thinking pode transformar o RH ao passar a olhar para os colaboradores como consumidores e o emprego como um produto. Dessa forma, se cria uma cultura de trabalho inspiradora e desejável em que o funcionário se sente parte essencial do sucesso da empresa ao ser ouvido e ser participante na solução de problemas.