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Chief Heart Officer…? 

O nome, independentemente de soar familiar ou não, é o mais novo termo da área de Recursos Humanos. Um cargo que remete ao coração é no mínimo curioso, certo? 
Mas, se pararmos para pensar, podemos concluir que não é tão estranho assim termos uma área dedicada exclusivamente à como a empresa e seus respectivos membros “tocam o coração” de todos os colaboradores. Afinal, mais do que nunca, as pessoas estão colocando sua saúde e seu bem-estar no centro de suas próprias vidas. Aí está a importância das empresas acompanharem esse movimento para atrair e reter talentos. 
Mas, engana-se quem pensa que esse cargo é novo. Uma das pessoas mais renomadas que ocupa esta cadeira já a ocupa há mais de 06 anos – sim, ela assumiu esse cargo em um mundo pré-pandêmico. Seu nome é Claude Siver e ela ocupa essa posição na Vanyer Media, para quem quiser saber mais, ela é bastante ativa no Linkedin. 

O que é um CHO?

A abreviação CHO também pode se referir a Chief Happiness Officer e não só Chief Heart Officer. Esse papel é mais popular e amplamente estabelecido no campo de Recursos Humanos. Quando olhamos para os dois papéis desempenhados pela mesma sigla, enxergamos cargos diferentes, embora encontramos semelhanças. 

Chief Heart Officer vs. Chief Happiness Officer

Um Chief Happiness Officer é encarregado de promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores dentro de uma empresa. O foco deste profissional é a criação de um ambiente de trabalho positivo e a implementação de programas que aumentem a felicidade e o bem-estar dos colaboradores. O que pode levar a um aumento na produtividade e na retenção de talentos. 
Já um Chief Heart Officer foca na construção de conexões humanas profundas e na promoção de uma cultura de empatia e cuidado. O profissional atua diretamente no apoio emocional e no desenvolvimento pessoal dos colaboradores, assegurando que se sintam valorizados e compreendidos.
Ambos os papéis são motivacionais e intangíveis que buscam proporcionar uma experiência positiva aos colaboradores, essenciais para o bem-estar organizacional. Mas cada um aborda de maneira diferente os desafios e as necessidades dos colaboradores.
As responsabilidades de um Chief Heart Officer podem variar muito dependendo das empresas em que atuam. Seu escopo envolve trabalhar com todas as hierarquias de uma organização, ou seja, assegurar que qualquer colaborador, seja ele assistente ou gerente, se sintam bem desenvolvendo seus papéis. O cargo enfatiza a importância das relações pessoais e da conexão emocional no ambiente de trabalho, atuando como um elo de ligação entre a liderança e os colaboradores. Portanto, promovendo ainda uma comunicação aberta e transparente. Sendo assim, suas tarefas diárias acabam sendo diversas e envolvem desde uma conversa com um colaborador específico e até ter mais empatia ao liderar equipes para criar uma atmosfera de comunicação sincera e aberta na organização. 

O que faz um Chief Heart Officer?

O Chief Heart Officer acaba sendo responsável por definir a cultura emocional da empresa,  dialogar com os colaboradores sobre o que pode causar medo, sobre seus sentimentos, impressões e sua vida em geral. A tarefa de quem ocupa o cargo é assegurar que os colaboradores se sintam bem diante de suas atividades diárias, independente se for conversar com clientes, realizar ligações de vendas, passar um feedback, etc. 
Estes profissionais não estão voltados ao desempenho e metas dos colaboradores, isso é papel de seus Líderes. O Chief Heart Officer atua na inteligência emocional e deve assegurar altos níveis de maturidade em seu ambiente de trabalho. É um cargo desafiador, que faz com que quem o assume se torne uma fonte confiável dentro da empresa.

Para trabalhar como Chief Heart Officer é preciso:

Otimismo Emocional
Ser emocionalmente otimista implica em ter uma atitude mental caracterizada pela esperança e confiança no sucesso. Somente assim é possível motivar os colaboradores, fazendo com que assumam responsabilidades com um sorriso no rosto em vez de temor.
Inteligência Emocional
É desafiador ouvir todas as pessoas e ter energia para incentivá-las. Alguém pode ter passado por uma separação com o parceiro. Outra pessoa pode sentir ansiedade durante uma ligação com clientes. Lidar com equipes pode ser assustador para seu gestor. No entanto, todos precisam ser ouvidos e inspirados a performar no seu melhor.
Compreensão dos Problemas dos Outros
Ser CHO envolve ouvir as pessoas e ajudá-las a ter uma melhor perspectiva sobre a vida e os negócios. Não importa de que culturas venhamos – quando nos sentimos bem, podemos performar.

Melhores práticas

Nem todas as organizações planejam contratar um CHO. Mas para a maioria, é papel da área de Recursos Humanos preencher essa posição. 
Aqui estão as melhores práticas para iniciar/fortalecer esse trabalho dentro de sua empresa:
  • Permitir que os colaboradores se sintam seguros;
  • Contratar as pessoas certas;
  • Possuir um canal de comunicação transparente para ouvir os sentimentos dos colaboradores;
  • Cuidar da saúde emocional dos colaboradores dentro do ambiente corporativo;
  • Gerenciar equipes independentes e eficazes;
  • Avaliações de desempenho frequentes e justas; 
  • Recompensas adequadas para as pessoas que performam melhor;
  • Fornecer educação e treinamento para adquirir e impulsionar habilidades essenciais;
  • Tornar as informações necessárias acessíveis a todas as pessoas na empresa.

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